walkin' on thoughts

     Eu sempre me arrependo das minhas decisões, e não gosto de ser assim. Tenho mais medo da vida do que aparento ter. Amo conhecer pessoas novas, mas, mesmo antes de qualquer outra coisa, um pensamento ruim (que pode chamar-se de pessimismo) acaba com qualquer esperança. É quase como um instinto, um costume, querendo que eu pare de ter tais pensamentos porque eles podem me trazer sofrimentos. Isso não é bom. Acabo eu por me privar de novas experiências, retornando à minha rotina de sempre, e, por incrível que pareça (para mim), sem reclamar. Só esperando o futuro me trazer alguma outra oportunidade, para eu jogá-la fora.
     Mesmo que, no fundo, eu saiba que virei a torturar-me pelo o que fiz. É estranho. Sou quase que uma personagem de uma pessoa muito feliz, mas ao mesmo tempo, à procura da felicidade nos outros. E, quando acho, sei que encontrei algo que pode me servir mais do que bem, simplesmente jogo fora, por ficar tendo pensamentos ruins sobre atitudes imaginárias, e que nem foram/serão minhas.
     Por mais que eu diga que não, sei que dói. Por mais amizades que eu tenha, a internet não me dá as possibilidades que eu quero. Da mesma forma que, por mais gotas de chuva que caiam, elas nunca serão suficientes para encher um oceano.

Admito. Quando chego nesse ponto, não sei mais o que pensar.
A única coisa que eu continuo dizendo, é que quero e preciso de um melhor amigo.
     Quem sabe, só esteja eu, me fazendo de cega?