segunda-feira, 9 de maio de 2011


Por um mundo melhor.

     Lembra como sua geração sonhava em mudar o mundo? Parabéns, vocês conseguiram.

     Quando pensamos que antes tudo era melhor, mais verdadeiro, não estamos errados. Porém, também não estamos, ao todo, certos. De que melhor estamos falando? O meu melhor não é o melhor para todos.

     A sociedade de outras gerações era mil vezes melhor para elas, do que a de hoje, onde muita coisa parece estar fora dos eixos. Entretanto, junto com tantas coisas ruins, algumas se fazem boas. Hoje ela é muito mais aberta para muitas coisas, como o papel feminino, por exemplo. Muitas coisas que antes não estavam tão presentes, hoje estão cada vez mais trançadas ao nosso cotidiano. Homossexualismo, por exemplo. Pontos debatidos demais, o centro das mais diversas opiniões.

     Mas, e o lado ruim? O lado que faz as pessoas dependerem da moda, de novidades, de ter para ser. A mais do que forte influência do consumismo. Neste caso, melhor para quem? Para quem produz ou para quem compra? Para quem pensa e cria, ou para quem segue a ideia? Isso chama-se liberdade de expressão? Ou quem é diferente não encontra de maneira nenhuma, algum tipo de limite, de preconceito? Só por ser diferente, não importa em qual seja o aspecto. Isso é novidade? É um mundo melhor? Vamos pensar: quando Copérnico apresentou a teoria do Heliocentrismo, como os outros reagiram perante sua forma diferente de pensar?

     Então. Isso mudou? Está melhor hoje? Sim. Não. Talvez. E a sociedade, ela permite? Sim, na teoria. Agora na prática, não dá para dizer. Eu posso permitir, já você, não permite.

     E nem comecei a pensar em outros problemas. O quê? Só porque é um mundo melhor, é um mundo sem problemas? Ele agora está mais prático... e mais complicado. Mais fácil e com mais dificuldades. Mais óbvio... e muito mais confuso. Por quê? Porque sim, não é a resposta? Muito mais simples e sem entendimentos, com certeza. Pois é.

     Provavelmente, um dos maiores problemas da sociedade atual é cuidar do mundo. Da natureza. O que ela mais explora, o que ela mais precisa, é do que vai acabar ficando sem. Falta só ter a consciência de que, se a natureza acabar, qualquer sociedade também encontra seu fim. Toda nossa matéria prima vem da natureza, tudo na nossa vida depende dela. Se der sol, se chover, se tiver comida na mesa, água na torneira, folhas no caderno, dinheiro... uma lista interminável. E nós dependemos totalmente disso, assim como um fofo urso polar precisa do Pólo Norte, precisa do frio, precisa do peixe nadando no mar.

     Parecem situações tão diferentes, mesmo que os dois precisem de casa, precisem de água e comida, e precisem de um meio ambiente. O urso polar precisa tanto de nós quanto nós precisamos dele. E isso só vai aumentar daqui para frente, conforme o mundo for se tornando melhor. Parabéns. Nós conseguimos.

Nenhum comentário:

Postar um comentário